quinta-feira, 7 de junho de 2007

COM TEXTO - Vanguarda!

Este é o texto que escrevi, não sob a forma de relatório final, mas como uma reflexão pessoal, relativa ao desenvolvimento do trabalho realizado na discipkina de Área de Projecto.

Não é tanto devido ao trabalho realizado que o publico - é, sobretudo, para celebrar os bons momentos, as "aprendizagens estruturantes".

O Projecto foi o mote: criámo-o e fizémo-lo crescer. E nós crescemos com ele. É isso que venho aqui projectar: o nosso sucesso no trabalho, a nossa união como Grupo.

A nós, Vanguarda!


REFLEXÃO PESSOAL:


Eu, Mariana G. Almeida, integrei o grupo Vanguarda, formado no âmbito da disciplina de Área de Projecto, em parceria com os colegas Francisco Maio e Joana Esteves.

Partimos de uma ideia base de remodelação do espaço escolar. A partir daí, fomos delineando estratégias e estabelecendo objectivos, que passaram pela definição do espaço de intervenção, análise do mesmo, pelo levantamento de novo mobiliário ajustável e reciclável, pela recolha de opiniões dos alunos acerca da escola e da área visada pelo estudo, e, por fim, arrancámos para a construção dos nossos produtos finais: a maquete ilustrativa das nossas conclusões, assim como de um powerpoint de apoio à primeira.

No que a mim me respeita, a fase do trabalho que menos me seduziu foi a de elaboração e aplicação dos inquéritos, embora concorde que estes são um elemento importante do trabalho, na medida que conferem credibilidade ao projecto, pelo facto de veicularem as necessidades e os desejos dos alunos, trazendo-as até nós, permitindo-nos dar-lhes respostas afirmativas. Pelo contrário, a edificação da maquete deu-me o maior gozo, pelo seu carácter pragmático, pelo contacto e manipulação de materiais plásticos variados. Aqui conseguimos as maiores revelações do ponto de vista pessoal e colectivo. Entre gargalhadas, recortes, pincéis e muita cola branca, recriámo-nos como grupo. E aqui, nada dá mais prazer que ver o trabalho pronto, bem rematado, e com a marca de todos nós.

Um projecto desta extensão, não se desenvolve de um modo linear e contínuo. Há que percorrer um caminho feito de avanços e recuos (estratégicos), convertidos em novos avanços resolutos. As dificuldades prenderam-se com aspectos logísticos, de que é exemplo o caso da amostragem ou a própria aplicação dos inquéritos. Nada de insuperável para três boas cabeças. A prova é que o trabalho se desenvolveu e foi concluído com êxito, para júbilo dos intervenientes!

É de realçar o empenho demonstrado por qualquer elemento do grupo, ao longo de todo este ano. Cada qual contribuiu com o que tinha, procurando superar-se. É tão gratificante tê-lo conseguido! É-me especialmente grato dizer isso, sentir isto, dadas as condições iniciais do grupo aquando da sua formação.

Depois de ser dado o último retoque, é inevitável pensarmos, repensarmos, o que foi feito e se encontra bem na nossa frente. É unânime – agora sim, estaríamos aptos a encetar os trabalhos, a cultivar as ideias. A raiz seria cuidada de outra forma (estendendo a metáfora “agro-ideológica”. Mas formámo-nos! E é isso que daqui devemos retirar. O crescer dentro de um projecto, dentro de um grupo unido por ele.

Creio que a minha apreciação está bem latente no que acima escrevi. Só posso concluir que de todos os momentos de desânimo (porque os houve), de todos os contratempos e cansaços, é isto que me fica – o formidável vínculo de camaradagem que se criou. Celebramo-lo, hoje, 5 de Junho, dia em que apresentámos o trabalho, oficializámos o cumprimento dos objectivos perante colegas de turma e professores. Passámos pela prova: Fomos aprovados!

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